Autodidata, desde pequeno teve habilidades em desenhar, tanto é que as professoras levavam para casa seus desenhos. Desconfiou então que tinha algum talento.
Aos 14 anos pintou o retrato de Leonardo da Vinci. Seguiu pintando retratos e aperfeiçoava sua técnica consultando coleções dos grandes mestres. Quando leu sobre a “Semana de Arte de 22” sua mente se libertou e passou a usar linhas retas e temas modernos. Fez sua primeira exposição em 1978 por insistência do professor da Universidade de Tóquio, Toshiasu Maqui. Nesse mesmo ano o artista uruguaio Carlos Paez Vilaró levou um quadro seu para Washington, no OEA, Museu de Arte Moderna da América Latina; o quadro foi bem recebido e hoje representa as aquisições do Brasil, ao lado de grandes nomes como Tomie Otake, Manabu Mabe e Candido Portinari. Ainda em 1978 fez outra exposição em Punta Del Leste, Uruguay, no ateliê de Vilaró, onde exibiu 14 telas. Possui quadros em vários países como Japão, Suiça, Argentina, Venezuela, entre outros. Foi publicitário durante 20 anos, mas em 1997 fechou a agência e hj com 69 anos faz da pintura seu estímulo de vida.
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